É proposta do Governo, nas negociações salariais, o aumento em 2% dos salários inferiores a 1000€ e, pelo segundo ano consecutivo, o congelamento dos acima deste valor.
Pelo segundo ano consecutivo a Sra. Ministra das Finanças chegou à conclusão que não há capacidade para aumentos nos salários da função pública superiores a 1.000,00€.
Por incapacidade na estabilização das contas públicas, a Sra. Ministra das Finanças pretende repetir uma medida que deveria ser episódica: o congelamento de salários.
Por não ser capaz de cumprir a promessa em racionalizar a despesas dos Estado, estes funcionários públicos sofrerão uma perda de poder de compra de 7% em dois anos. Aqueles que têm salários inferiores terão também perdas de poder de compra, pois os aumentos foram sempre inferiores à inflação verificada.
Por falta de capacidade de decisão e de coragem política a Sra. Ministra da Finanças foi incapaz, por duas vezes consecutivas, de criar condições para manter a remuneração real (poder de compra) do trabalho na Administração Pública.
A Sra. Ministra das Finanças falhou.
A Sra. Ministra das Finanças, à socapa, perdoou o pagamento do PEC aos industriais do transporte de passageiros individual com condutor (taxistas), após as manifestações de Junho. A mesma Sra. Ministra das Finanças que, em público, sempre se declarou intransigente na defesa das finanças públicas.
A Sra. Ministra das Finanças escolheu quem vai pagar as dificuldades financeiras do Estado que ela própria foi incapaz para resolver: aqueles que fizerem menos ruído mediático.
A Sra. Ministra das Finanças atende aos interesses daqueles que usam a sua linguagem.
A Sra. Ministra das Finanças é flexível com quem fala grosso.
A Sra. Ministra das Finanças será um excelente elemento da bancada parlamentar do PSD.
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