2004-02-26

O Felipe na respublica deu sequência à minha posta acerca da adopção de crianças por casais homossexuais:

Admito que dois homossexuais podem mesmo ser os melhores pais do mundo. Podem até ser os progenitores mais compreensivos, carinhosos e preocupados; mas não é isso que está em causa. Também não me interessa saber se a homossexualidade se “transmite” às crianças educadas por gays ou lésbicas. Em meu entender, não é isso que está em causa.

O Estado é responsável pelas crianças que tem à sua guarda; e a todas deve proporcionar a oportunidade de ter um pai e uma mãe (e não dois pais ou duas mães), que lhe proporcionem uma família saudável.



Não tenho dúvidas em preferir um casal adoptante heterossexual a um casal adoptante homossexual, todas as outras condições iguais. Também não tenho dúvidas em preferir crianças criadas por adultos saudáveis e responsáveis, com vontade desejo e condições para o fazer, a mantê-las em instituições que, por muito esforço e dedicação dos profissionais que haja, não permitem a mesma personalização, o mesmo amor e a mesma atenção.

Quanto ao resto todo eu sou dúvidas. Como, penso, todos os adultos que, de um modo ou de outro, se preocupam com os direitos e o futuro das crianças, na família ou em instituições.

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