2004-06-17

How should the world be governed?


A governação mundial torna-se, dia a dia, uma crescente necessidade. A dificuldade do Estados em responderem satisfatoriamente aos problemas dos seus cidadãos é consequência directa da globalização.

Cada Estado vê-se mergulhado numa situação típica de dilema de prisioneiro esclarecido. Sabe que a melhor decisão individual é a pior para os interesses da maioria dos seus cidadãos. Vemos a protecção ambiental, a previdência social, as taxas de imposto, o nível de salários, a regulamentação do mercado de trabalho leiloadas entre países concorrendo por mais investimento directo estrangeiro. É como entregar o ouro ao bandido. Os poderes democraticamente controladas desbaratam as suas estreitas margens de manobra em prol dos interesses de poderes sem face, sem controlo democrático.

O retorno a uma mão verdadeiramente pública dos assuntos de todos (públicos) obriga a uma governação mundial de qualquer tipo, com dimensão para impor regras de funcionamento universais e justas.

2004-06-09

Racionalizando as postas anteriores, fica a questão:

Vale a pena?

Este período pré-eleitoral atingiu níveis de linguagem pouco próprios para o relacionamento, civilizado e educado, entre seres humanos. Um grupo, nada pequeno, de politiqueiros ressabiados e assustados transformou a discussão política numa luta de galos, um caso de capoeira, que me envergonha como cidadão.

Só lhes fica bem...
Independentemente do estado de euforia festiva que inunda tradicionalmente o país no mês de Junho...

Apesar da omnipresença das festarolas organizadas para o final deste semestre...

Não esquecendo a euforia futebolística que aí vem...

O percurso e a vida do Prof. Sousa Franco merecem o nosso respeito e a nossa tristeza na hora da sua morte.
Sousa Franco faleceu e o país está de luto.

2004-05-25

O Rui continua em andanças bloguíticas, este gosto fica-nos, não nos larga. Por isso continua o soda caústica, agora numa Ampola Miraculosa.

A escrita, essa, mantém-se deliciosa.
Só mesmo no Ma-Schamba para nos relembrarmos que actividade mais nobre que a pirataria, não há!