Primeiro tornou-se público o receio da comunidade financeira face às repetidas dificuldades em cumprir o pagamento de cupões de obrigações emitidas pela PARMALAT.
Em segundo é nomeado, por pressão dos credores, na maior parte investidores institucionais, gestor estranho ao núcleo familiar da administração. Torna-se pública a estranheza face à complexidade do modelo de financiamento, que origina dificuldades em cumprir as obrigações perante credores.
Em terceiro lugar é decretada a falência da Parmalat.
Curiosamente a Parmalat apresentou sempre resultados operacionais positivos, o negócio do leite e derivados dá lucro. A origem da falência está num enorme e continuado desvio de fundos, assim se suspeita, a favor do grupo que detinha o poder na empresa.
Mais um exemplo de gestão danosa, corrupção e falta de controlo – interno e externo – em grandes empresas multinacionais. Mais um exemplo de manipulação contabilística a favor de pequenos grupos, normalmente com o poder nas instituições. Pouco distingue estes senhores dos reizinhos de pacotilha de terceiro mundo: ricos, corruptos e incompetentes.
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