2004-05-06

A realidade ultrapassou em 50% as piores expectativas do Ministério da Saúde para os efeitos (mortes) da onda de calor de Agosto. Para uma estimativa de 1316 passamos agora para um valor de 1953.

Convenhamos que uma margem de erro de 50% não é muito preocupante. Recordo-me do Dr. Luís Felipe Pereira, no Parlamento, nos idos de Setembro a reclamar o rigor de 4 mortes como consequência do Verão de 2004. Temos uma ligeira margem de erro de 48.725%, pois o nº de mortes imputáveis ao calor terá sido 1953. Quando o Sr. Ministro falha nesta magnitude, estão os serviços dele dependentes de parabéns pelo mísero lapso de 50%.

Ou terá sido, pergunto, efeitos de diferentes critérios de contagem? O critério na base do nº apresentado no Parlamento pelo Sr. Ministro da Saúde terá sido, estou certo, alheio à demissão do seu par Francês pelos efeitos do calor de Agosto em França.

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