O objectivo do terrorismo é criar um clima de medo – ou terror – para atingir objectivos políticos. Habitualmente visa a degradação das estruturas de poder e da confiança dos cidadãos na sua eficácia.
A cidade deixa de cumprir uma das suas funções básicas – proteger os seus habitantes e permitir-lhes um quotidiano sem andar à marretada com o próximo.
O terrorismo quer assustar para o mudar o estado das coisas.
Os inúmeros atentados à vida humana, de israelitas ou de palestinos, não querem mudar o estado de coisas, mas sim mantê-lo. Duas forças opostas da mesma magnitude mantém em equilíbrio o sistema.
É o caso. Cada atentado visa não aterrorizar mas sim indignar, enfurecer a multidão. A frequência da morte é tão grande que se tornou o triste dia-a-dia. Não assusta mais ninguém, os israelitas e os palestinianos já estão todos aterrorizados. Já conseguiram demonstrar a incapacidade das forças de segurança e protecção dos cidadãos. Agora só provocam vontade de vingança no coração do mundo.
O exército israelita e os grupos radicais islâmicos deram as mãos neste propósito e estão a indignar o mundo inteiro. A política de olho por olho dente por dente está a atingir os seus objectivos.
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