2004-02-02

!!!3 defensoras da classe operária 3!!!



Rosa Luxemburgo


Rosa Luxemburgo, polaca, nascida em 1871, viveu, a partir de 1898, na Alemanha. Tornou-se uma das figuras mais destacadas do movimento socialista europeu. Polemiza com Bernstein através da sua obra “Reforma ou Revolução”. Defende que as relações capitalistas de produção só serão abolidas pela conquista do poder pela revolução. Crítica a organização ultra-centralista dos social-democratas russos, que veio a originar a organização do estado soviético. Lidera as posições contrárias ao envolvimento da classe trabalhadora na 1ª Guerra Mundial. Sendo elemento da “Liga Spartacus”, Rosa Luxemburgo abandona o Partido Social Democrata Independente quando este integra o governo alemão em 1918. Funda-se o Partido Comunista Alemão, que aposta claramente no movimento de massas, defendendo os Conselhos Operários. Em 1919 foi assassinada, alegadamente a mando do governo social-democrata. O seu corpo nunca foi encontrado.

Catarina Eufémia


A 19 de Maio de 1945, Catarina Eufémia Sabino, camponesa alentejana, mãe de três filhos, talvez grávida de um quarto, casada com o cantoneiro em Quintos, António do Carmo, foi assassinada no dia do seu vigésimo nono aniversário pelo tenente Carrajola da Guarda Nacional Republicana. Não se confirma se Catarina Eufémia era ou não militante do PCP. Sabe-se, por certo, que Catarina Eufémia protestava contra a vida de miséria imposta pelo regime pelos agrários. Sabe-se, por certo, que foi morta pelas costas, à queima-roupa.

Celeste Cardona


Nascida em Anadia, em 1951, licencia-se em Direito, área onde posteriormente tira Mestrado. Vogal da Comissão Política do CDS-PP, foi deputada no parlamento europeu e na Assembleia da República. Manteve actividade profissional como advogada e professora de Direito Administrativo e de Direito Fiscal na Universidade de Direito de Lisboa. Em 06/04/2002 é nomeada Ministra da Justiça do XV Governo Constitucional. Em 2003 defende intransigentemente o emprego de 600 funcionários eventuais do Ministério da Justiça e de inúmeros Guardas Prisionais ou funcionários do Instituto de Reinserção Social. Com tais modéstia e sacrifício que só em 2004 é que seus feitos se tornam conhecidos. O nosso bem haja!

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